sexta-feira, 24 de julho de 2009

Despedida

A Flor ou o Cacto, eles me perguntam. Ora, é possível dizer de nós, seres humanos, complexos e não-lineares, cactos ou flores? A resistência e rusticidade de um não anulam a fragilidade e delicadeza do outro. Há momentos em que acordamos flor e dormimos cacto, como o contrário também é verdadeiro.

A Flor e o Cacto, portanto, não são dois, mas um. Partes complementares, dois lados de uma mesma moeda. Ou deveriam ser. É por isso que venho me despedir desse blog. Falta-nos a devida unicidade, a conjunção que a natureza soube fazer tão bem. Tenho certeza, porém, de que o Geraldo continuará escrevendo com o lirismo e a dureza inerentes a todo ser humano, mas que, como poucos, sabe expressar tão bem.

Aproveito para deixar o link de meu novo blog: http://outraliteratura.blogspot.com

Grande beijo aos amigos,

Nadya

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