sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Pedaços de mim...

Pedaços de mim que caem, boiam pelo mar
Indo adiante como quem voltará um dia, soltam-se infinitamente
Uns dos outros e tomam o horizonte...

Agora, voam... simples como a indefinição do lá...
Voo como o mar

Se me ouves agora, sabes, mais ainda que antigamente,
Nada mais resta sem sentido
Cada pedaço e cada gesto afim

Tudo boiando pelo e voando como
Tudo voando pelo e boiando como

Eu mesmo

Pedaços de mim voltam, simples como o mar

Tudo, um dia, chega ao mar.

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